Machismo em Game


   Ando um pouco ausente do blog por causa da correria de fim de ano, ultimas provas do colégio, provas pra entrar na faculdade e no tempo que eu tenho vago acabo optando por colocar séries/animes em dia e jogar League of Legends (tenho que me desviciar disso).

E o post de hoje é exatamente sobre esse jogo e como certas pessoas conseguem idiotas.
Primeiro para você entender o que aconteceu, precisa saber que o cenário feminino no LOL é pouco estimulado financeiramente, que as poucas empresas que teoricamente estão patrocinando estas equipes femininas, na verdade só estão dando o nome e nada mais.

Em agosto desse ano aconteceu um campeonato feminino de League of Legends,  foi um campeonato muito organizado com o intuito de esquentar o cenário feminino e para superar aquele preconceito de que garotas não sabem jogar e colocam o namorado, havia uma regra que todas as garotas precisavam estar no teamspeak para comprovar que eram realmente elas jogando, eu cheguei a participar mas fui eliminada no segundo jogo.

Até ai tudo bem, o campeonato ocorreu sem problemas, só que o dono da Acezone, um dos que mais dizia ser a favor do campeonato, ficou revoltado por uma de suas equipes ter perdido o campeonato e começou a soltar acusações dizendo que uma garota do outro time teria colocado o namorado para jogar.


E não para por ai, alguns dias depois ele aparece organizando um campeonato só para suas 5 equipes "patrocinadas" e o nome do campeonato era "Pepekas da Acezone"
Aquele momento que você percebe que ele está "patrocinando" as equipes não por acreditar que elas joguem bem, mas sim pelo fato de serem garotas e servirem para atrair o público.

O assunto da batalha das pepekas gerou muita polêmica e você pode ler mais detalhes sobre ele no Garotas Geek.(www)

Além de outras situações chatas que acontecem, tipo se você estiver jogando e um garoto descobrir que você é garota, ele vai pedir até seu orkut ou vai mandar você voltar pra cozinha e se você fizer uma stream você vai ficar em dúvida se as pessoas vão estar ali para ver você jogar ou tentar ver seus peitos.

Eu realmente adoro jogar mas essas situações me deixam um pouco desanimada e que os garotos idiotas sejam derrotados por uma garotinha.



"Derrotados por uma garotinha, RÁ"

Dead Inside.



O Post de hoje é um pouco diferente, é o começo de uma história que estou escrevendo, espero que gostem.

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Capítulo 1 - o Início do Fim.

Acordou se perguntando por que não abandonava a escola, não faria diferença, estudava o suficiente para passar e odiava todos ali, não tinha sonhos ou desejos, por isso, parar de estudar não seria um problema.

E então foi caminhando para escola, mas ela não conseguiu se concentrar em seus passos ou pensamentos, apenas escutava vozes, olhava freneticamente para todos os lados se perguntando de onde viria aquilo, não pareciam ser obra de sua imaginação, não poderiam ser, com medo e olhando para todos os cantos ela continuou a caminhar...

‘ Chegou sua hora...” 

Sua vista estava turva, não conseguia se concentrar em seu caminho, tudo ia escurecendo rapidamente e então ela viu assas, sim assas, não poderia ser um pássaro, era uma figura humana.

“Venha para nós pequenina...”

Seus delírios só aumentavam, escutava oque ninguém conseguia escutar e via oque ninguém conseguia entender.

“Precisamos de você...”

Estava tão distraída em seus devaneios que quase foi atropelada,  ela não sabia oque estava fazendo, apenas queria fugir.

“Nada vai te salvar...”

E então ela correu, correu sem saber para onde ir, pensou em voltar para casa com a esperança de que os delírios cessassem, tentou prestar atenção ao caminho que deveria seguir, mas foi em vão, sua cabeça estava uma bagunça, seu nível de desespero era alto e ela não conseguia mas raciocinar direito.
Mas chegou um momento que parecia que tudo tinha acabado, tudo se acalmou, parecia que tudo tinha voltado ao normal, mas ela tinha um pressentimento que isso só seria o começo.
Ela não podia perder tempo, correu, correu e correu por entre aquelas pessoas, ela não tinha certeza de onde se sentiria segura, correndo entre ruas e vielas, sendo olhada com desprezo.

“Aceite seu DES-TI-NO”

E então foi interceptada por dois garotos, eles pareciam uma muralha na sua frente, um enorme obstáculo, falaram coisas que ela não teve tempo de entender, ela apenas os empurrou com toda a força que ela nem sabia que tinha.

Eles agora corriam atrás dela, ela tentou correr,
Mas os delírios eram mais fortes.
Tentou encostar-se numa parede,
Mas ali desabou.
Ficou de joelhos pressionando os ouvidos,
Mas nada fazia aquilo parar.

“ Venha. Venha. Venha.”

Seus delírios aumentavam, agora eram gritos desesperados e assustadores, estava perdendo a lucidez, tinha consciência disso, mergulhando em sua própria decadência, rosto molhado pelas lágrimas recém derramadas, ela não queria que as pessoas sentissem prazer ao verem-na chorar, mas era inevitável, ela estava em crise, não controlava seus pensamentos, todos notaram seu estado critico, alguns riram, outros olharam com pena, mas nenhum tentou ajuda-la, e assim sem puder escapar foi mergulhando em sua loucura, mais e mais e tudo escureceu.


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